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Notícias de sexta-feira: um dia antes de começar o Tambaba Open

por Richard Pedicini

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Img.: Graça de Andrade

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Na Praia de Tambaba sexta-feira logo antes do meio-dia, as mesas do juízes estavam na posição, cadeiras postas, e mesas prontas para o equipamento de som, que só chega sábado. Mesas estavam postas e umas três dúzias de cadeiras empilhadas para os espectadores, e para as celebrações duplas dos 15 anos do Tambaba Open, e os 27 anos de Sonata. 

 

Carlos Santiago estava cavando um buraco para erguer um mastro, mas parou para conversar com Jornal Olho Nu. Ele afirma que os preparativos “Estão caminhando, e temos grandes expectativas. O número de inscritos é mais baixo do que a gente esperava, com dez inscritos na categoria Local. na tenda do Surf Nu. Mas esperamos que mais possam se inscrever no dia. A categoria Open já tem quase o limite de 16 inscritos.” Surfistas podem se inscrever nas duas categorias, então o total seria menos de 26. 

 

Carlos confirma que vem espectadores da ANACE, associação naturista de Ceará, e da NU-RN do estado vizinho, “mas não confirmado se trouxeram surfistas.” Pelo menos um surfista de Rio Grande do Norte vem, independente da associação naturista, e de outros “Só Wagner sabe”, referindo ao dirigente da Federação Paraibana de Surf.

 

Referente ao café da manhã para sessenta pessoas para qual Carlos e Rose procuravam fornecedor esta semana, Carlos explicou que seria para domingo para a comemoração, que seria para cinquenta pessoas, calculado a base da expectativa de surfistas e público de associações naturistas. 

 

No sábado, terá um lanche de frutas para os surfistas. Nos anos passados, os naturistas atacaram a mesa dos surfistas com um apetite que relembrava a praga bíblica dos gafanhotos, ou urubus encontrando uma tartaruga morta. Carlos está sem planos para evitar a reincidência. Talvez no domingo os naturistas já estarão satisfeitos com o café. 

 

Enquanto isso, Rose da Sonata estava cuidando da escadaria que dá entrada para a praia. Ela negou saber qualquer coisa do café de manhã para sessenta pessoas, para qual ela mesma procurava fornecedor dias antes. Ela estava dirigindo o reparo do telhado sobre parte da passagem, usando as faixas promocionais de edições passadas da Tambaba Open. 

 

Visitantes vem de longe, e de outros carnavais


Espectadores fies já estavam na praia sexta-feira. Sérgio e Maurício do NIP – Naturistas do Interior Paulista – estavam

começando em Tambaba uma viagem que seguirá para Recife, e via TAP para Lisboa e depois Itália. Sérgio confirmou que as pranchas do Open continuam sendo bancados pelo saldo da tesouraria do NIP, “E enquanto houver grana no caixa, continuaremos bancando.” 

 

Marcinho, árbitro de voleibol de Mato Grosso, disse que vem para o campeonato desde a oitava edição. “Perdi durante a pandemia, e ano passado quando tinha comprado a passagem pelo 123 milhas e perdeu.” Sobre a fidelidade, “Adoro surf, mesmo morando onde não tem. Só vem para Tambaba na época do Tambaba Open, ou quando vem apitar algum jogo do Campeonato Brasil em Paraíba.” Ele também frequenta Abricó. 

 

Aldo já participava do surf, “seis anos ou mais atrás”, e trouxe uma das suas cinco pranchas para experimentar as ondas sexta-feira, “o mais antigo, e o que mais gosto.” A presença de Aldo e sua mulher no Tambaba Open é sorte, ele explica, “Eu sabia da data, que é sempre o fim de semana da Independência, mas estou aqui por trabalho. Sempre venho para Tambaba.”

(enviado em 6/09/24)

Preparativos para Tambaba Open começam na praia

Por Richard Pedicini

Quinta-feira apareceram duas faixas promovendo o 15º Tambaba Open, uma na estrada descendo para o estacionamento, e outra ao lado da escada que dá acesso para o lado naturista. O corrimão recebeu uma segunda camada de tinta verde, sem nenhuma sinalização, mas as maiores vítimas (ou talvez as menores) foram os saguis, que ficaram com as mãos verdes, conforme declarou a vendedora de lembrancinhas no lado de fora. 

 

Dentro da área naturista, as barracas para os juízes e os espectadores estavam sendo erguidas quinta-feira à tarde, conforme o supervisor, “A mesma estrutura, no mesmo lugar”, que no ano passado. Ele e dois jovens funcionários montaram as estruturas metálicas dos quatro telhados pirâmides, de sul para o norte, e depois esticaram as lonas brancas, esta vez de norte para o sul. Mas quando era hora de carregar as âncoras – blocos de concreto com ganchos de ferro – os jovens carregavam, e o supervisor, supervisionava. 

 

Ondas fracas, esperanças fortes

 

Dois surfistas aparecerem as 15:45, tirando os calções na entrada, e os deixando ao lado da barraca sendo erguida. Eram Alan da Arca do Bilú, que promete só assistir, e William, guia de quadricíclo, que já participou de várias edições do Tambaba Open, e promete participar desta. Os dois concordaram que as ondas não foram muito boas, mas esperam uma melhoria até sábado.

 

No último dia do Open de 2023, o veterano do torneio Ulysses Meira olhou o mar e julgou, “Destes anos, o que mais tem onda é hoje.” Nas ondas fortes daquele dia, três surfistas perderem a prancha, um tendo o leash (corda que segura a prancha ao tornozelo) arrebentado. O favorito Reginaldo Filho perdeu a prancha duas vezes, e, numa das ocasiões levou um forte pancada no nariz pela própria prancha. 

 

A perda de prancha significa perda de tempo nos preciosos quinze minutos da bateria, e Reginaldo Filho perdeu o primeiro lugar do Open de 2023, e a prancha nova WM, para Ulisses Meira. 

 

Apesar das “ondas fracas” de quinta-feira, William conseguiu fazer manobras impressionantes. 

 

A esperança perene da participação feminina

 

Desde o primeiro Tambaba Open em 2008, quando troféus comissionados para a categoria feminina acabaram sendo utilizado para categoria infantil, a participação feminina é um sonho sempre frustrado. 

 

Em 2023, o competidor Ulysses Miera afirmou, “Tem meninas interessadas em fazer categoria feminina ano que vem, para quebrar barreiras e precedentes. Muita gente tem preconceito.”

 

A ANACE (Associação Naturista do Ceará) trouxe oito pessoas para o Surf Nu em 2023, conforme disse na época seu presidente Evandro Cruz. Foi a segunda vez que ANACE mandou uma delegação, vencendo a distância de doze hora de estrada de carro ou ônibus leito. Não trouxerem nenhuma surfista cearense, mas Evandro prometeu, “Mas ano que vem, vem inclusive mulher, que está faltando aqui.” Vamos ver se a promessa se concretiza este ano, ou continua um sonho. 

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(enviado em 5/09/24 por Richard Pedicini)

Campeonato para pai, campeonato para filho

Por Richard Pedicini

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Douglas Andrade terá dois campeonatos para comparecer no fim de semana do Tambaba Surf Nu. De manhã, seu filho Douglas Gabriel, 7 anos, defenderá seu título infantil no campeonato de jiu-jitsu no Conde. “Ele está no jiu-jitsu há dois anos e já foi para o campeonato brasileiro em [Barueri,] São Paulo, e ao campeonato internacional [em Natal]”, o pai explica com orgulho. 

 

Gabriel surfa pouco, preferindo o jiu-jitsu, mas “vai ver um monte dele. Vou colocar ele na natação por segurança, e no surf.”

 

A esposa de Douglas acompanha o jiu-jitsu, mas “não é muito de naturismo.” Douglas espera que Gabriel venha ao campeonato de Tambaba, pois já frequenta a praia e “ele vai tirando a roupa mesmo.”

 

Douglas é um figura reconhecida do Surf Nu, seus dreads prateados aparecendo no pôster do evento, e este ano na filmagem promocional feito por drone. Ele disse que seu preparo para o evento é “Condicionamento – musculação e cardio – e surfando, na Arapuca e Tambaba.” Enquanto em dias recentes foram vistos muito mais surfistas na Arapuca do que em Tambaba, ele explica, “Quando o vento é fraco, Tambaba é melhor, mas quando a maré é baixa e o vento é forte, Arapuca tem melhores ondas.”
 

(enviado em 4/09/24 por Richard Pedicini)

Previsão é de sol, chuvisco, chuva e atraso para os dois dias do surf em Tambaba

Por Richard Pedicini

O 15° Tambaba Open de Surf Naturista tem além do campeonato de surf, uma extensa programa de outras atividades organizadas pelo FBrN e Sonata. Qualquer fim de semana na praia é dirigido em grande parte pelo sol, enquanto um campeonato de surf depende da lua. 

 

Sábado com chuvisco, domingo nublado e chuvoso

 

O site Climatempo hoje (04/09) traz uma previsão tolerável para o surf, e pouco animadora para curtir a praia. Para sábado, “Sol com algumas nuvens e chuva passageira. À noite, o céu fica nublado e pode chuviscar”. Para domingo, “Céu nublado com possibilidade de garoa de dia e à noite,” com uma chance de chuva de 60%.

 

Regido pelos mares

 

Essenciais para um campeonato de surf são ondas. Estas variam com as marés, sendo melhores quando a maré está enchendo. As marés são maiores na época de lua cheia ou lua nova, mas com a lua nova no dia 02/09, este ano o Open não terá este impulso adicional. 

 

Tambaba no dia 7 de setembro terá maré baixa às 12:17, e alta às 18:17; no domingo será de 12:47 e 18:54. Em ambos os dias, o pôr de sol será às 17:17. 

 

Terá uma janela pequena ambos os dias, menor ainda no domingo, para que aconteçam as baterias preliminares, semifinais, e finais. Em algumas edições passadas, as finais aconteceram com as ondas no sol, e a praia já na sombra das falésias, com a premiação acontecendo no escuro. 

 

O surfista Douglas Andrade, funcionário da Arca do Bilú e surfista assíduo tanto de Tambaba quanto da Praia de Arapuca ao lado, afirma que, “Tambaba será melhor a partir de 14:00, 15:00. E vai ter onda” para o campeonato. 

 

A programação publicada para o Tambaba Open prevê que as competições começam às 14:00 no sábado, o horário mais cedo possível. Porém, um campeonato de surf exige ondas, e a maré alta tardia aumenta a possibilidade de que as baterias atrasem. Se acontecer seria por obra da lua e do mar, e não qualquer falta de organização técnica do evento. 

 

Outra variável é o número de competidores. Enquanto o regulamento prevê um limite de 16 em cada categoria, Local e Open, o limite nunca foi alcançado em anos recentes. Isso pode mudar com Reginaldo Filho fora da competição. Na Arca do Bilu, central dos surfistas, Douglas Andrade disse que “Vai haver mais oportunidade para mais gente sem Guí.” Ele esta “fazendo boca a boca” pelos grupos de surf de Whatsapp.

 

O colega de trabalho e também surfista Alan Silva adiciona, “Guí é um profissional. Participando, ele tira todas as possibilidades dos outros. Ele é de um nível mais alto que os outros.” Sem Guí, “Teremos adicional em termos de ganhadores. […] Muitos não surfam [no Tambaba Open] pois sabem que a premiação será entregue a Reginaldo Filho.” 

 

Alan espera que Reginaldo Filho volte ao Tambaba Open, onde sempre foi estrela, “mas como convidado para adicionar brilho ao torneio – mas não concorrendo aos prêmios.” 

 

Alan aponta que, “Um que vai ter grandes chances este ano é Rato. É um dos preferidos.” Alan porém não participará pois estará trabalhando na Arca do Bilu, “mas depois do expediente eu vou lá prestigiar.”

 

Caso o campeonato atrase por causa de grande número de competidores, é obviamente motivo não para recriminação, mas celebração.

 

Programação Cultural

 

Felizmente a maior parte dos eventos culturais paralelos são programadas pela manhã, ou independentes da realização do campeonato, e do seu cronograma. 

 

A programação cultural ainda terá umas surpresas: Carlos Santiago e Rose da Sonata foram vistos segunda à tarde procurando um restaurante disposto a “fazer café da manhã para sessenta pessoas”. Se for para o início do grande evento, ou no final, não fomos informados.

 

Em uma das edições do Open, houve uma solicitação de associação naturista de mudar o horário da competição para encaixar com a programa de reuniões – como se a maré poderia ser atrasada ou adiantada por voto. Em campeonato de surf, como em aquecimento global, quando a vontade do homem enfrenta o mar, quem vence é o mar.

(enviado em 4/09/24 por Richard Pedicini

Ainda dá tempo: Não se esqueça do protetor solar

Jornalismo de serviço: Para quem que assistir o Campeonato de Tambaba, uma coisa é essencial, protetor solar. Veja como obter um de qualidade e barato

Leia em NATDicas

Uso de drone na cobertura do Tambaba Open de Surf Naturista não foi autorizada

Informação chegou à redação do jornal OLHO NU ontem à noite sem maiores detalhes. Mas veio de fonte oficial. Portanto o uso de drones não está autorizado.

(enviado em 4/09/24)

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por Richard Pedicini

Reginaldo Filho está fora do 15° Campeonato de Tambaba

Reginaldo Filho, participante do Surf Nu de Tambaba desde a primeira edição, não participará do campeonato deste ano, pois está se recuperando de um acidente de moto.

 

Alan Silva, funcionário da Arca do Bilú, ponto de encontro de surfistas de Tambaba e da Praia de Arapuca, contou detalhes. “Ele (Gui) estava voltando do campeonato de Intermares, de carona na moto de um amigo, quando o amigo perdeu controle numa curva. Gui colocou o pé para fora, e ficou com dois dedos apontando para cima.” Alan disse que “Intermares não foi bom para Gui. Ele não encontrou ondas, e ainda, a prancha em que ele se sentia confortável quebrou.”

 

A lesão não precisou de cirurgia, mas de uma bota ortopédica – e quatro meses sem colocar peso no pé. A previsão, porém, é de recuperação completa.

 

De repente, uma competição aberta

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Enquanto a lesão de Gui tira do campeonato sua estrela mais fiel, aumenta a concorrência. Além de um participante leal, Guí é um competidor quase imbatível, já campeão estadual e que já chegou a numero dois no ranking brasileiro. Numa região em que muitos campeonatos oferecem no máximo uma prancha usada, a premiação do Tambaba Open é privilegiada, oferecendo duas pranchas novas WM, do conceituado shaper William Meira. 

Era quase certo que uma prancha iria para Gui. Em algumas edições do Tambaba Open de Surfe ele ganhou ambas as categorias Open e Local, e levou as duas pranchas. Uma premiação rica é menos tentadora quando “já tem dono” antes mesmo da primeira bateria. A ausência forçada de Gui pode, então, convencer mais surfistas paraibanos e de estados vizinhos a concorrer no Tambaba Open. Mas é preciso que saibam. 

Surfistas já treinando

Domingo, 1 de setembro, às 15:00, dois surfistas já estavam treinando em Tambaba. Eli Rodrigues já participou do campeonato em 2023, junto com seu irmão, -Também Eli: Elibi-. De João Pessoa, com 36 anos, ele estava usando uma prancha WM 5’9”, branco com um grande “X” verde no rabo. Junto com ele nas ondas estava Geovane Araújo, também numa prancha WM, esta de 5’10”, branca com uma borda de laranja e preto. 

 

Porém há resistência à praia de Tambaba. No mesmo horário – logo antes da maré alta, quando as ondas são melhores, 14 surfistas estavam na praia de Arapuca, no outro lado da descida para Tambaba. As ondas lá geralmente são melhores, afirmam os surfistas locais. Mas também o costume de usar calção na Arapuca pode ter tido um peso maior na decisão. 

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(enviado em 2/09/24 por Richard Pedicini)

Campeonato em Tambaba terá cobertura por drone

por Richard Pedicini

Na mídia social, umas das chamadas para o Campeonato de Surf de Tambaba inclui uma tomada feita por drone do surfista Douglas. A filmagem foi feita por um outro Douglas, Douglas Mateus Pereira, que filma turista por meio de drone, a serviço da empresa Drone_86, instalada no lado esquerdo da estrada para Tambaba, pouco antes do mirante.

 

No Arca do Bilu, ponto tradicional de surfistas, Douglas contou um pouco do seu trabalho. “Todos os dias eu trabalho aqui com turistas. Faço imagem deles, fotos e vídeos. Bacana, né? Eu tô fazendo um ponto turístico querendo agregar mais ao local.” Já está um ano no empreendimento, e cinco meses filmando surf. Ele afirma, “Eu trabalho sozinho, mas eu tô montando minha equipe. Tá tudo no início.”


Ele filma os turistas do lado “de fora” da praia de Tambaba, mas

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ainda não filmou pessoas no lado naturista, “Não de pessoas, mas da praia a gente já tem algumas imagens. Não filmo a galera por causa do direito de imagem e essas coisas.”

 

O Campeonato de Tambaba vai ser o primeiro campeonato de surf que ele filma. Ele afirma que o equipamento dele não é especializado para isso, mas “a gente deve capturar o melhor possível e depois a gente faz todo enquadramento durante a edição e a gente consegue ampliar a imagem.”

 

No filme de divulgação, as imagens são distantes – e dramáticas – mas evitam a nudez explícita (veja o vídeo na matéria abaixo). “Tudo isso vai ser o meu primeiro torneio do Tambaba, e estou ansioso para isso.” Ele ainda não cogitou se vai ceder imagens para redes de televisão que cobrem o evento. “Minha ideia mesmo é ter um material para agregar o pessoal do local e aí as oportunidades que vão surgindo a gente vai agarrando, né?”

 

Os desafios que Douglas enfrentam são duas: a dificuldade de antecipar e capturar manobras que duram poucos segundos, e como lidar com a nudez dos surfistas. Aguardamos os resultados.

 

(enviado em 1/09/24 por Richard Pedicini)

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